sábado, 17 de março de 2012

Washington e Maria

INTRÓITO

Aqui, neste momento, encontra-se um retrato de um sonho, outrora concebido por dois jovens que, unidos pelos mesmos sentimentos, fundaram em bases sólidas seu reino encantado e ao mesmo tempo real e com maestria de todos os que conhecem os bons valores familiares, vem, há 50 anos escrevendo sua história e ilustrando tantas outras, com a mesma firmeza e confiança mútua do inicio do seu caminhar. Nestas linhas estão retratadas um pouco de suor, alegrias e também das lágrimas deste casal.

Sr. Washington e D. Maria conheceram-se, amaram-se e, certos de que juntos se completavam, casaram-se no dia 7 de fevereiro de 1959. Por serem ambos nortistas e católicos, imagino terem se casado numa Igreja Católica Apostólica Romana da mesma região que frequentavam. Imagino também, que por ser uma época chuvosa, naquele dia caíra uma impiedosa chuva sobre a cidade. Trovões e raios pareciam premeditar que a caminhada que ali se iniciava não seria só de rosas... e quantos espinhos apareciam em seu jardim de sonhos !!! E pouco a pouco os filhos iam chegando: Wilton, Vihna, Walrriise, Wilze, Wellington, Wivianz e Wesley... que bela prole!

E a vida se tomava, a cada dia, mais festiva e, em cada rosto daqueles filhos tão amados, viam o quanto valera a pena aquela união, que certamente também compartilhou com alegria, dos batizados e primeiras comunhões dos seus filhos e netos, que como eles, também trocaram juras de amor, ao se casarem.

Pouco a pouco cada filho construía sua história, um destino e, todos edificando suas vidas na firmeza da fé, do amor e dos bons exemplos dos pais que, mesmo diante de obstáculos e dificuldades, alegrias e vitórias, jamais se negaram a cumplicidades, companheirismo, compartilhando suas vivências com parceria e ajuda mútua. Orgulhosos da família foram sempre zelosos, pacientes, amorosos e, com muito carinho, ensinaram-na a andar por caminhos sólidos, indicando, nas entrelinhas dos seus ensinamentos, onde pisar sem medo, somando as obrigações de pais, a amizade, a confiança e o rigor quando necessário. E para amparar seus filhos, viveram renúncias e muitos sacrifícios, para que todos pudessem estudar sempre respeitando a vontade de cada um.

Vieram os netos, somando labutas e alegrias, nunca medindo esforços para nos olhar, para que seus pais pudessem trabalhar, estudar e, por que não dizer, passear também? Quantas noites de sono perderam com eles? Com todos os netos, sem exceção. As lembranças que têm de vocês e de sua casa, jamais serão apagadas da memória de todos que abraçaram. Qual dos filhos e netos poderá dizer que não dormiu em seu colo, em sua cama, entre vocês ou num colchão lado de sua cama.

Os biscoitos e bolos gostosos que os pais sempre têm a espera dos seus filhos e netos! E aquelas frutas escondidas à ponta de dedo que só eles sabem tão bem o gosto de cada um e, que em seus guardados sempre os tem para agradá-los.

Brincadeiras e cantigas também foram muitas. Primeiro para os filhos, depois para os netos, que certamente, por muitas vezes passaram o dia inteiro no quintal de sua casa, construindo coisas para brincarem em sua porta, ao som de talheres e panelas, entre outros instrumentos que produzem som.

Que lembranças gostosas eles tem das festas, dos bolos dos aniversários, de primeira comunhão, do carinho que tiveram e ainda têm com eles, sem distinção e sem preferências! Apagar estas lembranças é apagar a história de suas vidas, é esquecer a existência de Deus, que testemunha o exemplo de pais, avós e sogros que vocês são. Sempre tiveram presentes nos momentos difíceis de todos os seus filhos ajudando- os a superar as crises, em todos os sentidos. Como são importantes para todos! Apesar das tempestades, das doenças, da idade um pouco avançada, são o esteio e continuam firmes a liderar-los com sabedoria e carinho a todos. Inclusive aos tios, tias, irmãos, primos, genros e noras para este casal, nada é tão precioso do que a união da família. Para eles, todos não são apenas membros isolados, são sim, elos que se prendem, não de aço, tampouco de ferro, mas de um sentimento tão fraternal tão puro e sublime que supera toda e qualquer intempérie do mundo lá fora. Que ajude a todos jamais deixarem a influenciarem-se pelas manobras e engrenagens da vida, coisas supérfluas aos olhos dos patriarcas que, mesmo cansados pelo tempo, não desistirão de vê-los, todos, unidos, fortalecendo-os contra as influencias positivas e nuca com as negativas opositoras. Pois assim está escrito na Bíblia Sagrada: "Assim também Cristo não se glorificou a si mesmo, para se fazer sumo sacerdote, mas o glorificou aquele que lhe disse: Tu és meu Filho, hoje te gerei vos ameis uns aos outros; assim como eu vos amei a vós, que também vós vos ameis uns aos outros"

REFRESCANDO A MEMÓRIA

Quis o Grande Arquiteto do Universo, que eu tivesse muitos amigos, entre tantos, um dos filhos do casal hora homenageado, que certa vez estava eu com ele participando de uma confraternização maçônica, quando de repente ouvi alguém dizer: no próximo fim de semana irei fazerem Belém do Pará um almoço para papai e mamãe que vão completar cinquenta anos de casados.

Foi tudo muito natural, em seguida, eu perguntei ao amigo, que dia você vai?

- Sexta feira? - respondeu.

Gostaria de ir com você, tenho algo a resolver na Grande Loja e no comércio local de Belém, você me dar uma carona?

- Sim respondeu o amigo!

Naquele momento marcamos o dia, a hora e o local da partida, o centro da cidade que mais cresce no Oeste do Maranhão foi o local combinado da partida e antes do meio dia de uma linda sexta-feira do inicio do mês de fevereiro de 2009.

No dia e hora marcados, do ponto indicado saímos em uma confortável caminhoneta em direção a capital do Estado do Pará. Na cidade de fronteira paramos um pouco para resolver alguns negócios particulares do proprietário do veículo que viajamos. Cerca de uma hora depois daquela hospitaleira cidade partimos em direção do destino traçado.

Como diz o ditado "saco vazio não segura em pé" e com base nisso, na primeira cidade que passamos paramos para almoçamos. Saciada a fome dos ilustres passageiros, daquela churrascaria saímos na mais completa harmonia e segurança, quando de repente o condutor do veículo sinaliza e estacionou no acostamento rapidamente a caminhoneta que viajávamos. Eu que estava confortavelmente sentado no banco de traz meditando sobre a natureza que envolvia as margens da estrada que viajávamos tive um susto, mas nada demais, aquela parada foi simplesmente para a troca de comando na direção do veiculo, que com muita competência e segurança a esposa do amigo passou a pilotar aquele veiculo por bastante tempo.

Nas proximidades da cidade sede do evento que iríamos comemorar os cinquenta anos de matrimônio de Washington Alves Ferreira e Maria José Ferreira, paramos em outro luxuoso ponto de alimentação para um rápido lanche. Minutos depois a viagem continuou por uma congestionada estrada asfaltada e somente por volta das 19 horas é que chegamos ao destino traçado, onde fomos recebidos pelos homenageados e seus familiares com honraria de chefe de estado.

Depois de comer e beber alguma coisa, fui ao banheiro tomar banho e trocar de roupa. Depois me sentei numa cama de solteiro e comecei a meditar sobre os fatos que resultaram naquela viagem. Pensei também, em alguns versículos Bíblicos que se relacionam com o amor e o matrimônio. A partir de então, fui puxando pela cabeça, espanando as prateleiras da memória, foi então que tomei nas mãos uma caneta e um pedaço de papel. Só restava a criação do texto, pois a determinação, definitivamente, estava tomada: "fazer um breve comentário sobre as bodas de ouro do casal Washington e Maria". Naquele momento, a minha cabeça balançava como um terremoto; era o momento que me sentia penetrando na intimidade de uma família que eu não conhecia. Mesmo assim, a minha caneta transformou-se em uma figura mágica. Graças a ela e a divina luz do criador de todas as coisas que iluminava a minha mente, tudo que vi foi registrado com a maior fidelidade possível, porém, com as limitações literárias e poéticas do autor.

Como de costume, antes de escrever alguma coisa leio a Bíblia Sagrada, recorro também aos dicionários de língua portuguesa para ver a

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grafia de alguns verbetes que imaginamos escrever no trabalho planejado. Assim começa aparecer à inspiração para entender e compreender o que pretendo escrever. Neste caso a existência de um casal que se amaram e ainda se amam, os quais produziram frutos carregados com sementes férteis que foram semeados por grandes vales, as quais germinaram inúmeros

outros frutos.

A leitura bíblica foi efetuada de Gênesis a Apocalipse, em cujos

livros encontramos frases e palavras, que falam sobre a predestinação e evolução de cada ser humano e o que eles haveria de seguira partir dos seus nascimentos. Como por exemplo: Então plantou o Senhor Deus um jardim, da banda do oriente, no Éden; epôs alio homem que tinha formado e ordenou o Senhor Deus ao homem, dizendo: De toda árvore do jardim podes comer livremente; mas da árvore do conhecimento do bem e do mal, dessa não comerás; porque no dia em que dela comeres, certamente morrerás. Disse mais ,o Senhor Deus: Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma companheira que lhe seja idônea. Então Senhor Deus fez cair um sono pesado sobre o homem, e este adormeceu; tomou-lhe, então, uma das costelas, e fechou a carne em seu lugar; e da costela que o senhor Deus lhe tomara, formou a mulher e a trouxe ao homem. Então disse o homem: Esta é agora osso dos meus ossos, e carne da minha carne; ela será chamada varoa, porquanto do varão foi tomada. Portanto deixará o homem a seu pai e a sua mãe, e unir-se-á a sua mulher, e serão uma só carne. Gênesis 2:8 de 16 a 24.

Mesmo vivendo no paraíso, e sobre a orientação de Deus pai, Adão e Eva pecaram, e tiveram muitos filhos, os quais semearam na terra prometida muitas outras gerações, como está escrito: Ora, o Senhor disse a Abrão: Sai da tua terra, da tua parentela, e da casa de teu pai, para a terra que eu te mostrarei. Eu farei de ti uma grande nação; abençoar-te-ei, e engrandecerei o teu nome; e tu, sê uma bênção. Abençoarei aos que te abençoarem, e amaldiçoarei àquele que te amaldiçoar; e em ti serão benditas todas as famílias da terra.

Gênesis 12: de 1 a3.

Como Abrão e seus descendentes eram obedientes ao Pai, no dia e hora marcada eles partiram para aterra prometida: Partiu, pois Abrão, como o Senhor lhe ordenara e Ló foi com ele. Tinha Abrão setenta e cinco anos quando saiu de Harã. Abrão levou consigo a Sara, sua mulher, e a Ló, filho de seu irmão, e todos os bens que haviam adquirido, e as almas que lhes acresceram em Harã; e saíram afim de irem à terra de Canaã; e à terra de Canaã chegaram. Passou Abrão pela terra até o lugar de Siquém, até o carvalho de Moré. Nesse tempo estavam os cananeus na terra. Apareceu, porém, o Senhor a Abrão, e disse: À tua semente- darei esta terra. Abrão, pois, edificou ali um altar ao Senhor, que lhe aparecera. Então passou dali para o monte ao oriente de Betel, e armou a sua tenda, ficando-lhe Betel ao ocidente, e ai ao oriente; também ali edificou um altar ao Senhor, e invocou o nome do Senhor. Depois continuou Abrão o seu caminho, seguindo ainda para o sul. Ora, havia fome naquela terra; Abrão, pois, desceu ao Egito, para peregrinar ali, porquanto era grande a fome na terra. Quando ele estava prestes a entrar no Egito, disse a Sara, sua mulher: Ora, bem sei que é mulher formosa à vista; e acontecerá que, quando os egípcios te virem, dirão: Esta é mulher dele. E me matarão a mim, mas a ti te guardarão em vida. Dize, peço-te, que é minha irmã, para que me vá bem por tua causa, e que viva a minha alma em atenção a ti. E aconteceu que, entrando Abrão no Egito, viram os egípcios que a mulher era mui formosa. Gênesis 12: de 1 a 14.

Melhor é dois do que um, porque têm melhor paga do seu trabalho. Porque se caírem, um levanta o companheiro; ai, porém, do que estiver só, pois, caindo, não haverá quem o levante. Eclesiastes 4:9 e 10.

Navegando por esta vertente Bíblica, vejo o casamento em três dimensões: uma demasiadamente otimista, outra demasiadamente pessimista e outra prudentemente realista.

A visão demasiadamente otimista pode ser explicada como a romântica, aquela que aconteceu há alguns anos atrás, presente nos enredos de certos romances de amor e de certas novelas. Por exemplo, a do "príncipe encantado e a da mulher dos sonhos, ou da vida de muitos, Washington e Maria

Perambulam por aí". As histórias de amor dessa linha focalizam quase sempre apenas a fase de conquista e terminam com a duvidosa e eufórica declaração, "foram felizes para sempre".

A visão demasiadamente pessimista do casamento é aquela em que os cônjuges colecionam ditados e conceitos chocantes. Por exemplo, "o amor é eterno enquanto dura ou quando a pobreza bate a porta o amor voa pela janela. Por esta razão, casa-se cada vez mais e cada vez mais tarde. Ao mesmo tempo separa-se cada vez mais.

A visão prudentemente realista é aquela que ver o casamento como uma instituição natural, inaugurada por Deus logo após a criação do homem e da mulher. Une duas pessoas, de sexos diferentes, para viverem em companhia agradável uma da outra, até que a morte ou a infidelidade, costumeira e invencível de um ou de ambos os cônjuges, os separem. Dessa forma, a visão prudentemente realista, não é simplória; a visão demasiadamente otimista, e é menos negativa do quê a visão demasiadamente pessimista. A Bíblia relata sobre isso:

Primeiramente, a Palavra de Deus valoriza tanto o casamento, que em seus cânticos, há um livro que descreve o amor apaixonado de um homem e de uma donzela, que trocam entre si juras de amor, e elogios de beleza física e sensual. Trata-se do Cântico dos Cânticos, o mais belo dos 1.005 poemas de Salomão.

Logo no primeiro livro da Bíblia, conta-se a história das três filhas da era patriarcal (1900 - 1600 a, C), sem se esconder os problemas domésticos de Abrão e Sara, Isaque e Rebeca, Jacó e Raquel. O trecho todo ocupa três quartos do livro de Gênesis (do capítulo 12 a 50). Portanto, que haja um equilíbrio entre o sonho apaixonado do Cântico dos Cânticos e a realidade do dia-a-dia do livro de Gênesis, um balanço entre encantamento e obrigações mútuas.

É isso que nos prendem à visão prudentemente realista do casamento. Tem razão aquele que acrescentou à passagem do Cântico dos Cânticos: O amor é tão forte como a morte. Cantares 8:6.

Dessa forma, é possível afirmar que a primeira linguagem do amor está abalizada no que Salomão escreveu no livro de Eclesiastes 4:9:

BODAS DE OURO DE WASHINGTON
EMARIA

Depois de um refrescante banho e breves reflexões Bíblicas, jantamos e petiscamos saborosos guisados, típicos da cidade natal dos homenageados. Posteriormente, fomos dormir em um apartamento da família, onde dormi no mais completo conforto. Quando o dia amanheceu, fizemos a tradicional higiene corporal, tomamos café com vários petiscos e fomos ao comércio locar conhecer algumas novidades da cidade grande e resolver algumas pendências sociais da Ordem dos Pedreiros Livres. Por isso chegamos um pouco atrasados na Igreja local do Bairro que eles moram, onde participei da Missa de Ação de Graça dos 50 anos de matrimônio do mais simpático casal que já conhecemos pelos os muitos

lugares que andei.

Depois que o celebrante deu a benção final aos homenageados inicia-se cânticos e parabéns, abraços e presentes também foram distribuídos. Em seguida demos um livro de presente ao celebrante, que me agradeceu e abençoou em todos os meus caminhos.

) 1 Terminado o cerimonial religioso, todos os presentes foram para uma linda e aconchegante chácara de um membro da família. Lá foi servido um apetitoso almoço à moda da casa, regado com muita bebida e sobremesa de variados sabores regionais. Banhos debica, piscina e riacho que abastece aquela bonita chácara com cristalinas águas também aconteceu por lá, porem sem esquecer os homenageados, que ficaram o tempo todo cercados pelos paparazos, que com suas máquinas fotográficas em punho não paravam de piscar os seus fleches sobre a face e os feitos dos homenageados.

Tudo foi muito bem organizado, bonito e agradável naquele lugar, inclusive as piadas e histórias de trancoso que rolou por lá. No final do dia, retornamos a residência dos homenageados, onde outra turma dava continuidade à festa, que perdurou até alta noite. Depois de descontraídas piadas, todos foram dormir, porém avisados que no dia seguinte a festa continuava naquela residência e com muitos petiscos e bebidas quentes e frias.

No apartamento que fiquei hospedado antes de dormir pensei bastante se iria aguentar participar de toda a programação que havia sido agendada para o dia seguinte.

Quando o dia amanheceu, li alguns jornais, tomei café com pão, porém, observando a movimentação dos homenageados e de seus familiares, que foram as feiras da cidade comprara mais petiscos para o almoço. Observei também, que os telefones da família não paravam, tocavam a toda hora e mesmo sem escutar o que diziam do outro lado da linha', foi perfeitamente compreensível imaginar que eram assuntos sobre a continuidade da festa, até porque a movimentação na cozinha era grande, naquele momento recebi do Grande Arquiteto do Universo a iluminação Divina, que dizia mais ou menos assim: Viver uma vida a dois melhor é serem dois do que um. Isso justifica que foi Deus quem traçou no livro da sabedoria o destino de cada um de nós. Traçou também a evolução da vida, para que no dia 7 de fevereiro de 1959, Washington Alves Ferreira e Maria José Ferreira, selaram aliança conjugal, unindo os dois em uma só carne. Uma união que se encaixou perfeitamente com a natureza física, nas aceitações mútuas e nos momentos de concepção, definiu-se no decorrer destes longos anos de vida e experiências, sete maravilhosos filhos: Wilton Barros Ferreira, Vilma Barros Ferreira, Walmise Barros Ferreira, Wilze Barros Ferreira; Wellington Barros Ferreira, Wivianz Barros Ferreira e Wesley Barros Ferreira. Estes cresceram se casaram e também tiveram filhos.

Então, assim fomos descobrindo valores intelectuais e morais nos seres humanos, que, necessariamente, devem ser despertados e postos em ação devidamente canalizados. E, foi o que fizéramos neste texto intitulado de "Bodas de Ouro de Washington e Maria", a quem ofereço este trabalho, que foi escrito com base na frase Bíblica do Salmista Davi: Elevo os olhos para os montes de onde me virá o socorro? Salmo 121.1.

Precisa compreensão, que uma boa união é no momento e depois tem que haver muito discernimento em todo e qualquer momento é hora pra se amar e pedia a Deus que ajude a todos nós completar com união cinqüenta a nos de casamento com o mesmo Conge. Pensei também, se eu alcançar a virtude de mais alguns anos viver com essa gente hospitaleira e outras festas com eles comemorar.

Pedi a Deus que a eles ajudou viver com saúde e alimento a oitenta e dois anos de idade e cinquenta de casados no mais absoluto bem querer da vida, juntos sem leviandade e com a mesma 1amizade, o mesmo comportamento e consentimento para nunca desmoronar, ajudando os dois completarem os seus anos juntinhos com amor e com carinho sem ter arrependimento do amor de criança, adolescente até o tempo presente com gosto e perseverança, porque quem espera sempre alcança felicidade com muito carinho.

Pensamos que o tempo foi passando e a família crescendo, o casal envelhecendo, porém se amando, mesmo sabendo que está chegando o momento de deixar de trabalhar, mas ao nosso criador dando agradecimento por até aqui ter ajudados terem amor, felicidade e muita amizade sem nada desenganar vencendo calmaria e vento sem nunca ter um momento pensando em divorciar, porque Deus ajudou-os a completar cinquenta anos de casados.

Somente quem não tem fé e não sabe viver não sabe agradecer a Jesus de Nazaré, pois foi ele quem ajudou aquele maravilhoso casal a compreender todas as diversidades que passaram em suas vidas. A fé que lhes acompanhou nasce cinquenta janeiros, os tantos de fevereiros, tudo foi Deus quem mandou muito agradecido estou por ter a felicidade de com eles comemorar os seus cinqüentas anos de casados.

Para finalizar estes comentários sobre as "Bodas de Ouro do Casal Washington e Maria", assim como vossos familiares coroados por Deus o encômio de ganharem a dedicatória deste trabalho, que fica finalizado com uma modéstia poesia que escrevi sobre o Nascimento de Jesus no momento que lia a Bíblia Sagrada.

O NASCIMENTO DE JESUS

Diz a História Sagrada! No livro de São Mateus,! O nascimento de Cristo,! O grande rei dos Judeus,! Ó Messias prometido! Por nosso bondoso Deus.

Maria já desposada,! Era José seu marido.! Antes de se conhecerem,! Sentiu-se ter concebido.! Ela ficou perturbada! E José bem constrangido.

Porém sendo homem justo,/ Não quis então difamá-la.! Mesmo sabendo que nunca! Assim poderia amá-la.! Pensando secretamente,! Resolveu repudiá-la.

Com isso no pensamento! Em sonho lhe apareceu,! Um anjo que Deus mandou.! E o mesmo lhe convenceu! Receber sua mulher! Contando o que aconteceu.

Maria foi concebida,! Vai dar um filho pra luz,! O qual salvará o seu povo! Do Satanás que seduz.! Quando a criança nascer,! Porás o nome Jesus.

Quando despertou do sonho! Fez como o Anjo mandou.! Foi buscar sua Mulher,! Porém nada lhe contou! A respeito da mensagem! Que o Anjo lhe revelou.

José respeitou Maria! Até nascer a criança,! O mensageiro da Paz,! Do amor e da bonança,! O qual trouxe à humanidade! Justiça e muita esperança.

Alegrai-vos meus Irmãos! Nasceu Jesus em Belém,! Magos seguindo uma estrela! Vieram de muito além! Para adorar Jesus Cristo! Na velha Jerusalém.

Chegaram diante dele/ Ajoelharam-se no chão.! Adoraram o Rei Menino! Sentindo grande emoção,! Porque sabiam que ele! Era Deus feito cristão.

Mais uma vez alegrai-vos,! Vamos à busca da luz,! Andando com pés descalços! Acompanhando Jesus! Para nos dar salvação! Nasceu cravado na cruz.

Levamos pra toda gente! Muito amor no coração,! Respeite o nosso carinho! Com nossa veneração! Vamos adorar aquele! Que nos trouxe salvação.

Peçamos ao Deus menino! Que nos proteja do mal! Aos nossos irmãos, saudamos! Com a saudação pascal! Reservando-nos o perdão! Para o juízo final. -

EPÍLOGO:

Este é um retrato de um sonho, de dois jovens que fundaram em bases sólidas em seu reino encantado e ao mesmo tempo real, e com maestria de todos os que conhecem os bons valores familiares da família Alves e Barros, que ver parte de sua história ser contada, com a mesma firmeza e confiança mútua, do inicio do seu caminhar. Nestas linhas estão retratadas um pouco de suor, alegrias e também das lágrimas de um casal norte brasileiro que fez da sua vida um exemplo para todos que os conhecem, pois cinquenta anos de união, felicidade e muitos caminhos percorridos juntos não é brincadeira.

Caminhos estes que, com certeza, nem sempre foram fáceis e serenos. Paramos para pensar e vemos que esse casalzinho continua ingênuo e inexperiente frente às virtudes que o caminho aponta agora. É como se parassem hoje, no mesmo cruzamento, cujas sinalizações, embora diversificadas, os levassem a um só caminho: o Amor! Esse mesmo amor onde as vontades se misturaram e se identificaram numa total disponibilidade, sem reservas de domínio.

Contemplando-os sob a transparência da vidraça do tempo, vemos a beleza, em toda sua plenitude; vemos onde o AMOR fez sua morada especial e definitiva! Dois seres, companheiros de uma mesma jornada, confidentes de todas as alegrias e sofrimentos, amigos de todas as horas, não são tão somente o abrigo do amor, são muito mais que isso - são o

Homenagem ás bodas de ouro de Washington e Maria

próprio AMOR, duradouro, eterno e imutável! AMOR, mandamento único unindo gerações! Nós, seus filhos, netos, bisnetos e mais os que ainda com certeza virão, todos em júbilo, agradecemos a vocês esse viver ternura, esse respirar felicidade, esse aprender serenidade! Juntos, rogamos a DEUS que os abençoe e o agradecemos por nos permitir dizer: parabéns para vocês! Pois cinqüenta anos de uma feliz união se passaram. Quando agradecemos a Deus por ter mantidos juntos até hoje, sob vossa luz continua proteção Divina.

Houve momentos onde os senhores carregaram juntos as cruzes de cada dia, pelos caminhos de pedras, solidão e lágrimas, mas também grandes crescimentos, acertos, sorrisos, momento felizes, cheios de esperanças e alegrias. Desejamos vos agradecer, os bons e os difíceis momentos, pois a Misericórdia de Deus esteve sempre com vos encaminhando para a santificação. Agradecemos não somente as alegrias, mas também os sofrimentos que juntos passaram, pois quando se conservaram unidos, todas as coisas concorrem sempre para o bem de se e de seus familiares e amigos.

Todas as datas e aniversários são importantes para os casais felizes. Mas enquanto as comemorações dos primeiros aniversários de casamento passam-se na intimidade, em geral as bodas maiores assumem um caráter eminentemente social. É quando a comemoração exige maior brilho e maior destaque. Em geral, não só a família, mas todos os amigos são convocados para participar do acontecimento.

Poucas pessoas conhecem a origem etimológica da palavra boda. Ela provém da palavra latina votum , que significa promessa. Desta forma, quando se diz "minha boda" estamos dizendo - "minha promessa".

De acordo com o seu significado religioso, sem dúvida é a promessa por excelência que um homem e uma mulher podem fazer diante de Deus, realizando seu compromisso de esposo e esposa

diante de um altar consagrado. Uma promessa para toda a vida, e esse é o ditame de seu ritual. Por isso esse momento tão especial deverá ser comemorado em toda sua magnitude, unido a cada um dos elementos que contribuem para que essa promessa tenha a força simbólica que merece.

A própria definição da palavra casamento (ou matrimônio) reforça esse caráter solene. Segundo os dicionários:

Casamento: ato de casar, união legítima entre homem e mulher, matrimônio, cerimônia ou festa nupcial. É tradicional, na cultura ocidental, se comemorar com bodas os eventos relativos ao casamento, e com o jubileu, outros fatos marcantes da vida social. Para marcar cada um desses eventos se associa a cada data das bodas algum material que o represente. Por exemplo:

OURO: O ouro fascina a humanidade desde a sua descoberta. De todos os metais, apenas ele reúne beleza, brilho, virtual indestrutibilidade e maleabilidade. Normalmente as alianças de casamento são confeccionadas em ouro, simbolizando a indestrutibilidade dessa união. Nas joalherias, tradicionalmente são produzidas alianças específicas para as bodas de ouro dos casais que conseguiram com caráter e responsabilidade chegarem lá.

O anel como sinal de comprometimento, ou seja, a aliança foi utilizada a primeira vez pela Civilização Romana repetindo-se esta tradição até hoje em outros povos. As alianças de casamento assumem um papel de grande importância nessa comemoração, pelo próprio significado do nome dado a essa jóia:

Aliança: ato ou efeito de aliar, casamento, anel de noivado ou de casamento.

Aliar (do latim"alligare"): unir, fazer ligação, harmonizar, combinar, agrupar, unir em casamento, ligar-se, confederar-se, casar-se.

Conta-se que por volta de 1800 eram divididas ao meio e internamente tinham escritas frases como "Para sempre" e "Eu te amo", ou pedras incrustadas.

Embora a maioria das pessoas só conheça as bodas de prata (25) e de ouro (50), a cultura popular associou um material para cada aniversário de casamento, independentemente dos anéis, que representa uma nova etapa de vida. E assim foram estes primeiros 50 anos de casamento do casal Washington Alves Ferreira e Maria José Ferreira, a quem hoje deixo essa homenagem às bodas de ouro de Washington e Maria. Esta mensagem, se por ventura um dia alguém lhes disser: deixe de entender as intenções, que você tem no cumprimento das suas atividades normais, não faça caso e prossigam em frente, porque a contestação dessas pessoas é inútil, e elas não sabem o que querem, a não ser colocarem obstáculo no desempenho que vocês carregam dignamente.

Evangelista Mota Nascimento é graduado em Filosofia, Pedagogia, Pós-Graduado em Docência na Educação Superior, Professor, Escritor, Fundador de três Lojas Maçônicas, dois Capítulos Demolay, um Centro de Cultura Popular e da Academia Açailandense de Letras, onde tem Assento na Cadeira de N° 9, que é Patroneada por Raimundo Ferreira Mota.

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Mestre não é só aquele que ensina, mas também, aquele que aprende com seus alunos. "Evangelista Mota Nascimento"