
ENSAIO
1992 - EVANGELISTA MOTA NASCIMENTO
Todos os direitos reservados ao autor
PREFÁCIO
Pela extrema bondade do biografado fui convidado a prefaciar o
seu ensaio.
Não seio se é capaz de acompanhar o dinamismo do autor, que em
tão pouco tempo conseguiu arregimentar homens livres e de bons costumes
e fundar a Aug:. e Resp:. Loja Simb:. JUVINO OLIVEIRA N°46.
Passamos os irmãos que irão ler este ensaio, não foi somente a
fundação da loja maçónica a obra do dinamismo do autor, mas também a
edificação do Templo para os trabalhos da sua Oficina.
Em seu ensaio faz uma retrospectiva de sua vida profana e maçónica,
onde constatamos o seu amor pela Sublime Instituição.
Em sua obra chega aos mínimos detalhes fazendo a história da
fundação de sua Loja, portanto, é uma obra que deve ser adquirida por
todos os maçons e, em especial, pelos fundadores da Aug:. e Resp:. Loja
Simb:. JUVINO OLIVEIRA N°46, que relembrarão as lutas que
enfrentaram para execução desse grande feito.
Pedreiros Livres, construtores do grande Edifício Social da
humanidade, irmanai -vos com o Ir:. EVANGELISTA MOTA
NASCIMENTO, no Oriente de Açailândia e nos trabalhos templários e
faça o planejamento das vossas ações na Prancheta da Loja, a fim de que
a Sublime Instituição seja cada vez mais honrada no vosso campo de
trabalho.
Poderia o biografado escolher um outro Irmão, com mais sabedoria,
para prefaciar o seu ensaio, todavia escolheu na modéstia e humildade
deste vosso irmão o seu prefaciado.
A Maçonaria é uma instituição de homens sábios e virtuosos; sábios
não no sentido de detentores do conhecimento, mas no significado de
filósofos que vivem em busca constante da verdade; virtuosos no sentido
da prática da virtude para com os seus semelhantes e da humanidade em
geral.
O Biografado, Irmão EVANGELISTA MOTA NASCIMENTO
pode ser considerado no sentido maçónico da palavra um homem sábio e
virtuoso.
Nós somos lembrados pela posteridade face que os nossos atos.
Por esse motivo tomo a liberdade neste prefácio para citar o nosso
insigne Irmão, o Grande Advogado RUI BARBOSA que disse mais ou
menos essas palavras: Sejamos plantadores de Carvalho e não da Couve,
pois esta última se consome hoje e o primeiro fica para a posteridade.
O Irmão EVANGELISTA MOTA NASCIMENTO será lembrado
pela posteridade maçónica, pelo seu ensaio, com certeza agradando há
uns e sendo criticado por outros, pois assim é a humanidade.
O importante é que o Irmão EVANGELISTA realizou um ideal,
fundou uma Loja Maçónica, construiu um templo e escreveu este ensaio e
certamente escreverá outros livros. Não passou em vão pela vida.
O Ensaio está lançado, e assim sendo é como um filho para o mundo,
deixem-no viver e produzir os seus frutos, que como incentivo ou como
matéria para o registro nos anais da Maçonaria de Açailândia, do Estado
do Maranhão e do Universo, pois ela é uma Instituição Universal.
VANDIR BERNARDINO BEZERRA FIALHO
Mestre Maçom Instalado, Past Master da Aug:. e Resp:. Loja Simb:.
LEALDADE E JUSTIÇA N°31. Sup:. Cons:. do Grau 33 do R. E. A da
Maçonaria para a República Federativa do Brasil. Membro da Loja de
Perfeição Mário Bhering. Ex-Grão Mestre do Capítulo Rosa Cruz; Estrela
do Oriente.
DEDICATÓRIA
A minha companheira RAIMUNDA FERREIRA DO
NASCIMENTO; dedico este ensaio, por ter sido ela, testemunha de
toda uma caminhada e participado desta grande labuta.
Agradeço a sua grande colaboração como a primeira presidente
do Clube das Samaritanas; O Pelicano.
Com muito carinho.
O Autor.
APRESENTAÇÃO
Ensaio é um pequeno livro, que tem como conteúdo básico a história
da Loja Maçónica JUVINO OLIVEIRA, cujo trabalho foi dividido em
quatro assuntos: A Escalada da Montanha, Como Tudo Começou,
Decepções Maçónicas e Dados Biográficos do Autor. Então, há nos seres
humanos valores intelectuais e morais que, por vezes necessitam ser
despertados e posto a seguir em ação devidamente canalizada.
Assim compreendemos quando iniciamos na maçonaria. Com
dedicação e atenção participamos de todos os seus trabalhos, estudamos
também com cuidado a sua história tanto na simbólica, quanto na operativa
e filosófica de quem tiramos algumas conclusões, as quais de maneira
sintética e clara foram aplicadas nesta obra.
Dessa forma, entregamos aos nossos leitores, uma obra pequena e
objetiva, porém contando tudo como começou e chegou a consagração
da LOJA MAÇÓNICA JUVINO OLIVEIRA e finalizamos com uma
autobiografia profana e maçónica do autor, sem antes ter que relatar as
relevantes colaborações dos irmãos fundadores.
O AutorA ESCALADA DA MONTANHA
Esta é uma história real que aconteceu em um instante, foi apenas alguns minutos quando
imaginamos e idealizamos, fundar mais uma Loja Maçónica em Açailândia. Como aconteceu montanhas
de problemas durante o processo, resolvemos intitular, esta introdução de A Escalada da Montanha.
Tomando como base os fatos iniciais, posso afirmar que tudo começou no dia 28 de janeiro
de 1975. Nesta data, recebi na minha residência, o amigo José Isande Feitosa, com sigo trazia um
envelope e dentro uma proposta de iniciação para mim. Aceitei, não sem antes perguntar o que é a
maçonaria?. Sabiamente me respondeu, é a maior Associação do mundo que integra pessoas de todas
as raças, dês que seja livre e de bons costumes. Então, aceitei a proposta. No dia 10 de abril do mesmo
ano, recebemos das mãos do Sr. Domingos Gomes Turibo uma carta, convidando-me para as 16 horas do
dia 19 do fluente mês, está na rua Luís Domingos, 600 - Centro, Imperatriz, trajado de paletó e gravata
preta, munido de CR$ 500.00 (quinhentos cruzeiros) para o pagamento da taxa de iniciação.
No dia e hora marcada chegamos no citado endereço, era uma modéstia casinha, aonde
gentilmente fomos recebido por vários maçons, todos elegantemente vertidos a rigor, em um
banquinho que estava encostado na parede mandaram que eu me sentasse, quando de repente aparece
um sujeito forte trazendo na mão um lenço e com ele fechou meus olhos, depois me fez viajar por
caminhos escabrosos e cheios de obstáculos, vezes orquestrado com música sonora, outras vezes com ruídos
de armas brancas e uma enorme trovoada. Até um certo ponto fiquei preocupado, pois, quando lá
chegamos não havia sinal de chuva e a barulheira era de uma forte tempestade, no entanto, ouvi a vo z
do amigo José de Ribamar Teixeira, dizendo; não se assuste, pois daqui para frente, eu sou o teu guia e nada
recearei. Como não havia luz, naquele recinto, nada mais vi, apenas ouvi ler um testamento que me pediram
para preencher, dentro de uma sala cheia de alegorias que fiquei sozinho lendo aquela mensagem retirada
da Bíblia Sagrada.
Mesmo estando em trevas, tive coragem para escalar os inúmeros degraus da mística Escada de Jacó.
No entanto, precisei da ajuda de um guia, pois a completa escuridão de luz ofuscava-me a visão e as
portas que me pediram para bater, por três vezes. Na primeira fomos interpelados por um sujeito de voz
áspera dizendo, quem é o temerário que ousa interromper nossas meditações. Neste momento meu
guia respondeu, suspendei vossa espada, pois ninguém ousaria entrar neste recinto sagrado, sem vossa
permissão. Desejoso de ver a luz, este profano vem humildemente pedi-la. Então, perguntaram meu nome,
religião, estado civil e profissão. Depois das respostas franqueara -me o ingresso e mandaram que eu
tomasse uma bebida muito saudável, no entanto, deram-me outra muito amarga, neste momento fui retirado
do local rapidamente para uma outra mesa, lá mandaram que batesse forte! E me perguntaram quem vem lá?
É um profano que deseja inicia-se em nossos augustas mistérios. E alguém que estava na minha frente
perguntou e como pode ele conceber tal esperança? E o meu guia respondeu. Porque é livre e de bons
costumes; porque contribuir para a realização da solidariedade humana e porque, estando nas trevas,
deseja a Luz. Se assim é, passe. Andando um pouco mais chegamos em outra mesa, lá novamente
fomos barrados com perguntas ameaçadoras e novamente meu guia respondeu, que era um profano
que desejava ser consagrado pela água e pelo fogo sagrado. Certo é que foram três intermináveis
viagens que fizemos por caminhos obscuro e cheio de obstáculos. E para finalizar fizeram que eu prestasse
um solene juramento diante da Bíblia Sagrada, neste moment o a Luz do recinto foi restabelecida com foça e
vigor. Deram-me um avental, um ritual, um maço, uma régua, um prumo, um nível e um cinzel. Recebemos
também ordem para dilapidar uma pedra que estava do lado norte do templo. Mesmo desajeitado,
trabalhamos com firmeza naquele material rústico e sem acabamento, até o dia 13 de março de 1976. Nesta
data, passarmos do nível para o prumo, aonde fomos trabalhar em uma pedra mais bem acabada ao lado
da coluna do sul. No dia 18 de abril do mesmo ano (1976) ganhamos o diploma de mestre e a Câmara
do Meio como local de trabalho. No dia 6 de dezembro de 1990, fui instalado no trono de Salomão e no
dia 14 de março de 1992, chegamos no topo da escada de Jacó.
No entanto, ainda me considero, um eterno e simples aprendiz, porém com mais
responsabilidade. Responsabilidades esta, que me fez sentar na cabeceira de uma mesa, para meditar as
instruções, os discursos e tudo que estava relacionado com a doutrina da maçonaria simbólica e filosófica
do Brasil. Estas meditações, fez com que descobrisse que estava diante de uma grande comunidade de pessoas
pacatas e cumpridoras dos seus deveres e até com algumas virtudes culturais. Mesmo havendo no seu meio,
irmãos desinteressados, outros metidos e sem humildade, apenas curioso, os quais não me influenciaram.
Estudando um pouco mais os manuais e observando as instruções dos mais idoso, entendemos que
foram eles os primeiros iniciados e por isto tem mais experiências, de quem aprendi novos
conhecimentos e assim fomos escalando novas montanhas de informações, para poder montar o
projeto que estamos escrevendo.
Amados irmãos, se alguns de vos pretender chegar ao topo da montanha, terão que estudar muito,
ser humilde, ter paciência e liderança com seus pares. Pois aqueles que se apressam em chegar a esta
imensa responsabilidade, podem fraquejar.
No entanto, muitos não pensam assim e tentam chegar antes da hora. Talvez por pensarem que a
tranquilidade de um dirigente é apenas porque o lugar é distante. Digo distante, porque a correspondência
feita pelo Trono de Salomão, terá que passar primeiro pelo Sul e Ocidente, depois pela Câmara do Meio.
Mais não é a distância e sim o afeto que temos com os irmãos que trabalham nestas colunas aonde reina
entre seus componentes a mais absoluta harmonia, patriotismo este que identifica a ordem e o cidadão, sem
sinalizar nenhuma foça espiritual.
É sentado na coluna do meio-dia, que os irmãos se concentram completamente atento com tudo
que se passa ao seu redor, degraus após degraus do seu aprendizado, é vivido pelos os participantes de uma
Loja Justa e Perfeita.
Assim foi Evangelista. Durante toda sua vida, usou para vencer as dificuldades a humildade, por isto
seu trabalho ganhou reconhecimento.
O sutil desenvolvimento da região Tocantina alimentou a sua visão no sentido de fundar mais uma
Loja Maçónica em Açailândia (A LOJA JUVINO OLIVEIRA). Isso porque nascemos na Maçonaria sob o
signo de Aries. Um signo de fogo regido pelo Deus guerreiro Marte.
Pioneiro rompe, fronteira. Introvertido, abre caminho para si e para outros. Quando nasce, dizem os
astrólogos, sua carta astral apresenta uma conjugação muito forte de vencedor. Entre os dois, um
complemento marcante, pois o que vamos escrever, é algo que só o tempo dirá quem estava certo ou
errado. Então, depois da loja pronta, resolvemos escrever sua história para que sirva de modelo para os futuros
guerreiros, que batalha pelas as coisas justas e boas que o homem é capassem de fazer no seu dia-a-dia.
Nosso objetivo pessoal é muito claro. Faço tudo para conseguir êxodo para si e para seu próximo. Mas junto
com isso, tenho uma consciência muito mais aberta, que agente pode chamar simplesmente de consciência
do bem. Pode ser exemplificado por aquela coisa de fazer filantropia, para as pessoas carentes que
estejam do seu lado, no entanto, sem tomar conhecimento, de quanto foi feito, ou ando foi feito. Podendo
ser qualquer coisa, melhoria da consciência, até ajudar quem tem fome ficar saciado de alimento.
Assim foi o impecável guerreiro Evangelista Mota Nascimento o modelo que trouxe a consciência da
espiritualidade para muitos, através de uma coisa tão comentada entre nos, humildes, igualdade e
fraternidade. Embora imperfeitas, essas definições, elas nos dão convicção de que a Ordem Maçónica foi
e deve continuar sendo um lugar de união de homens inteligentes, virtuosos e desinteressados de tudo que é
ruim. São sim: generosos, devotados da paz, livres e iguais, ligados os dev eres da fraternidade, que prestar
mais assistência exemplar na prática das virtudes. Prepara e esclarecem as pessoas para sua emancipação
progressiva e pacífica. É, também, uma escola, não só de moral como de filosofia social e espiritual, veladas
por alegorias que é ensinadas por símbolos, que guiam seus adeptos à prática do bem.
Amados leitores; nada é impossível na nossa imaginação material, difícil é chegarmos ao topo da
montanha, pois ninguém vencerá o primeiro quilómetro sem antes dar os primeiros passos. Foi assim que
começamos à trajetória da Arte Real, desbastando a pedra bruta, a quem até hoje estou dilapidando,
mesmo sabendo que nuca será perfeito. Tanto é que as lojas que ajudamos fundar e construir, ainda estão
dilapidando sua aspereza.
COMO TUDO COMEÇOU
No dia 15 de agosto de 1989, estava eu meditando na coluna do sul da Mut:. e Resp:. Loja
Simbólica Heitor Correia de Melo N°19, o Salmo 133. Então, fazendo uma profunda reflexão da oração
bíblica (A excelência da união fraternal), verificamos que naquele meio estava acontecendo algo
errado, por isto imediatamente veio na ideia de que deveríamos fundar outra loja no Oriente de
Açailândia. No dia seguinte procuramos os irmãos: Agnaldo Figueira de Queiroz, António Ferreira de
Oliveira Sobrinho, Arismar de Melo Lima, Alvedyr Fonseca da Silva, Almerindo Nolasco das Neves,
Benedito José Duarte, Delicio dos Santos, Dorgival Gerônimo da Silva, Dey Alves Pessoa, Diolino
Nolasco das Neves, Elson Pereira Rocha, Firmino Pereira Filho, Francisco Bento de Morais, Gérson Abreu
de Sousa, Haroldo Luís de Barro, Joaquim Teixeira Filho, José Inácio de Lima, José Alves de Jesus Sousa,
José Manoel do Nascimento, José Carlos Galletti, José Carlos Gomes Patriota, José António Neto, João
Batista Mendes da Silva, José Maria Andrade, Luiz Cario Paz, Leonardo Lourenço de Queiroz, Miguel
António Aragão, Manoel Pereira Cavalcante, Nilton da Costa Soares, Nivaldo França Cavalcante, Nelson
Alves de Oliveira, Otacílio de Castro Ferreira, Olindo Chaves de Sousa, Raimundo Pimentel Fi lho, Weimar
Lima Verde Moreno, Wilson Coelho Bandeira de Melo e Zezito Justino Silva. A quem consultarmos no
sentido de fundarmos outra loja maçónica em Açailândia, 98% deste aprovaram a ideia.
No dia 25 o projeto ficou pronto e entregue ao Irmão Aristides Simas Coelho de Sousa,
Eminente Grão-Mestre, Estadual do Grande Oriente do Brasil. Deste recebemos instruções necessárias
para formalizar o processo de criação e fundação da futura Loja. A documentação solicitada ficou
pronta em 14 de outubro. No entanto, só os irmãos: Agnaldo Figueira de Queiroz, Delicio dos Santos,
Dorgival Gerônimo da Silva, Elson Pereira Rocha, Joaquim Teixeira Filho, José Inácio de Lima, José Alves
de Jesus Sousa, José Manoel do Nascimento, Nelson Alves de Oliveira, Otacílio de Castro Ferreira, Wilson
Coelho Bandeira de Melo, Weimar Lima Verde Moreno e Zezito Justino Silva conseguiram a
documentação solicitada. No dia 23 do mesmo mês, estes reunirão para traçar estratégicas de
trabalhos. No dia 3 de fevereiro de 1990, protocolamos no GOEMA a documentação. No dia 9 de
março, reunimos com o irmão Caraciolo da Rocha Soares, com ele acertamos reunião para o dia 23 na
Loja Heitor Maçónica Correia de Melo, aonde se fez presente todos os pretendentes na fundação e
mais, os irmãos: Justino José de Sousa, José Cesário da Silva e Djalma Sousa Chaves. No dia 28
reunimos na residência do casal Nelson Alves de Oliveira e Julita Sampaio de Oliveira, para anunciar, que
JUVINO OLIVEIRA foi o nome escolhido para a futura loja, uma justa homenagem prestada ao saudoso
irmão, que já está filiado na "loja celestial". Tivemos também, nesta data a doação de uma área de terra
medindo 5.860m2 (cinco mil novecentos e sessenta metros quadrados) situado no loteamento Jardim
Glória, feita pelo irmão Nelson Alves de Oliveira. No dia 3 de abril fizemos o lançamento da pedra
fundamental da loja. Essa pedra de arrima foi lançada, sem distinção de classe social, credo religioso, cor e
aptidão político, pelos os irmãos pró-fundadores, os quais não mediram esforços no sentido de administrar
aquela construção, em quem aplicaram materiais de boa qualidade e para que todos fossem traçados
dentro, das medidas exatas do Compasso, Esquadro, Nível e Prumo. Pedir o engenheiro civil, Edson
Goldbach, o projeto (planta baixa e alta da futura loja), que foi efetuado com toda gentileza e entregou
a comissão em 29 de março de 1990. Cujo projeto tem as seguintes medidas: 23 metros de comprimento
por 9 de largura, sendo que, o Trono de Salomão, fica com 4x5m, Oriente 5x9m, Câmara do Meio
10x7m, Pavimento de Mosaico 2xlm, Colunas do Norte e do Sul respectivamente tem 1.25m de
largura por lOm de comprimento, Ocidente 2.50x9m, Átrio 4x70m, Câmara das Reflexões 1.50x4m,
Sala dos Passos Perdidos 4x6m, Gabinete do Venerável 3x3m, Secretária 3x3m e um Banheiro Ix3m, à frente
fica como três imponentes colinas sustentando a marquise e um terraço de 3x9m de largura e 3 de altura.
Perfazendo assim uma área coberta de 360m2.
A pedra de arrima estava plantada, o projeto pronto, só restava os fundadores, doa rem todo tempo
que tinham disponível para aquela obra e foi o que aconteceu, no dia 23 de junho ficou pronto a primeira
parte da construção, trabalho este que despertou o recém eleito Grão -Mestre da Grande Loja do
Maranhão, Raimundo do Livramento Ribeiro a convidar
Evangelista Mota Nascimento, para sua posse, em 5 de agosto de 1990, na cidade de São Luís. No dia
seguinte, Livramento reuniu com Evangelista na sua própria residência, foi uma conversa informal, mas
suficiente para convencer Mota a retirar do GOEMA o processo de fundação da futura loja e dar entrada
na Grande Loja do Maranhão. Daí em diante tudo que faltava fazer foi feito na maior rapidez possível,
tanto é que no dia 13 de outubro, ele veio Açailândia com sua diretoria, para marcar o dia e hora que seria
realizado a fundação da futura loja.
Ata de fundação. Às quinze horas do dia 17 de novembro do ano de mil, novecentos e noventa,
Raimundo do Livramento Ribeiro, Sereníssimo Grão-Mestre da Muito Respeitável Grande Loja
Maçónica do Estado do Maranhão, reunia na sala dos passos perdidos da Augusta e Respeitável Loja
Simbólica Heitor Correia de Melo N°19 - Oriente de Açailândia Maranhão, o alto corpo administrativo da
Grande Loja e os irmãos: Agnaldo Figueira de Queiroz, António Ferreira de Oliveira Sobrinho,
Arismar de Melo Lima, Delicio dos Santos, Joaquim Teixeira Filho, Elson Pereira Rocha, Evangelista
Mota Nascimento, José Inácio de Lima, José Alves de Jesus Sousa, José Manoel do Nascimento, Otacílio de
Castro Ferreira, Weimar Lima Verde Moreno, Wilson Coelho Bandeira de Melo e Zezito Justino Silva. E mais
63 irmãos visitantes dos Orientes de Açailândia, Imperatriz, Belém e Cario Chagas, Minas Gerais. O mestre
de Cerimónia compôs os cargos e o trabalho começou ritualisticamente. Na ordem do dia, Raimundo do
Livramento Ribeiro, fez uso da palavra para declarar fundada a Loja JUVINO OLIVEIRA,
empossou EVANGELISTA MOTA NASCIMENTO no cargo de Venerável Mestre com a entrega da
Carta Constitutiva, que simbolicamente foi efetuado pelo irmão Leonardo Lourenço de Queiroz. Tronco de
solidariedade ficou sobre malhete. Palavras a bem da ordem, todas presentes parabenizaram os fundadores e
desejaram muita sorte ao irmão Evangelista, que encerrou a reunião com este pronunciamento: Em primeiro
lugar agradeceu os irmãos fundadores que sempre estiveram ao seu lado, o alto corpo administrativo da Grande
Loja do Maranhão, o irmão Fialho, presidente do Jornal Hoje de Belém do Pará, demais irmãos presentes,
também foram saudados um a um, convidou a todos para um jantar de confraternização na residência do
irmão Joaquim Teixeira Filho, marcou para a próxima reunião, posse do restante da diretoria e finalizou
suas palavras com esta oração: Oh! Deus, Onipotente, Onipresente, Onisciente, dá-me luz e inteligência,
para conduzir esta Loja na sena do Amor e da Fraternidade. Irmãos que ides deixar este templo, dedicado
à virtude e à amizade, eu vos recomendo que, ao voltar ao mundo profano, em vossos afazeres, não vos
esqueçais dos deveres que recomendamos. Sedes diligentes e prudentes, lembrando-vos de que prometestes,
solenemente, ajudar e amparar com cordialidade, na medida de vossas possibilidades, o irmão que
necessitar de vossa assistência. Deve, também, com tolerância e bondade, corrigir suas falhas, auxiliando-o
quando caluniado ou injustamente criticado. Meus irmãos; viveis em tranquilidade de espírito, e que o Grande
Arquiteto do Universo, que é todo Amor e Bondade, esteja convosco e vos abençoe na sena da Justiça e da
Fraternidade. Acrescentou ainda, meus irmãos, tenha como princípio fundamental da vida, a verdade
dada por Deus, pois estas sabedorias não interferem nos costumes e nem na crença de cada um de nos. É
também, dever do homem maçom não impor limites à livre iniciativa da investigação, na política e na religião,
não discriminar as raças, cores, crenças ou sexo, pois se assim fizermos estamos pondo credibilidade e
respeito às instituições organizadas, a nossa principal missão aqui na terra, é zelar pelo património cultural de
cada um de nos, pois nenhum poder tem o direito de obscurecer, que Deus seja sempre o nosso guia.
Como ninguém mais se prontificou a falar, o Venerável Mestre, Evangelista Mota Nascimento deu por
encerrado a sessão. Eu, António Luís Batista Figueiredo, Secretário das Relações Interior da Grande
Loja Maçónica do Estado do Maranhão, lavrei a presente Ata, que será assinado pelo Venerável
Mestre, Orador e Secretários desta Loja, desde que todos estejam concordes com seus termos.
A diretoria. No dia 23 de novembro de 1990, o venerável mestre Evangelista Mota Nascimento, fez
sua primeira reunião, na qual filiou o irmão Dorgival Gerônimo da Silva e montou a seguinte diretoria:
Venerável Mestre, Evangelista Mota Nascimento M.: M.:; Io Vigilante, Delicio dos Santos M.: M.:; 2o
Vigilante, Joaquim Teixeira Filho M.: M.:; Orador, Zezito Justino Silva M.: M.:; Secretário, Dorgival
Gerônimo da Silva M.: M.:; Mestre de Cerimónia, Elson Pereira Rocha M.: M.:; Io Diácono, António
Ferreira de Oliveira Sobrinho M.: M.:; 2o Diácono, Weimar Lima Verde Moreno Comp.: M.:; Tesoureiro,
Wilson Coelho Bandeira de Melo M.: M.:; Chanceler, José Inácio de Lima M.: M.:; Arquiteto, Agnaldo
Figueira de Queiroz M.: M.:; Porta Espada, José Alves de Jesus Sousa M.: M.: I.:; Hospitaleiro, José
Manoel do Nascimento Ap.: M.:; Porta Estandarte, Arismar de Melo Lima M:. M:.; Guarda do Templo,
Otacílio de Castro Ferreira M.: M.: I.: e Nelson Alves de Oliveira AR: M:. ; Fundador Remido.
Gastos. Limpeza do terreno; foram 10 horas de trator, 7 mil tijolos de 8 furos 20X30,10m2 de areia
lavada, 4m2 de seixo, 9 mil telhas piam, 780 sacos de cimento, 1.200km de ferro, 2m2 de escoramento,
5m2 de vigamento e caibo, 360m2 de forro, 75m2 de assoalho, 45m2 de mármore, 6 portas, 2 janelas de
madeira, 5 vitrores de ferro, 1.200m de fios, 8 latas de massa corrida com 18 litros, 10 latas de tinta com 18
litros, 35 lâmpadas florescentes completas, 30 tomadas, 40 metros de mangueira, 120 folhas de lixa, 3 latas
de verniz copal com 18 litros, 60km de pregos, 20km de arame recosido, 120 metros de canos PVC de
30mm, 20 de 40mm, 20 de lOOmm e 280 diárias de pedreiros, carpinteiros e serventes.
Arrecadações. Primeiramente os fundadores se cotizaram com 4.800.00 (quatro mil e oitocentos
cruzeiros), que foram insuficientes para pagar a mão de obra e compra dos materiais necessários para
o empreendimento. Então, o jeito foi fazer promoções pró -construção, sendo a primeira uma feijoada,
realizada no dia 13 de abril de 1990, que rendeu 75.00 (setenta e cinco cruzeiros), nos dias 23 a 24 de junho
realizamos o arraial de São João Batista. Barracas, leilões e concurso de rainhas caipira foram as principais
atrações, rendendo 85.00 (oitenta e cinco cruzeiros), no dia 16 de setembro, fizemos um churrasco, este
rendeu 105.00 (cento e cinco cruzeiros), dia 22 de dezembro, sorteamos pela Loteria Federal uma TV a
cor de 22 polegadas, rendendo 110.00 (cento e dez cruzeiros), dia 24 de fevereiro de 1991, fizemos outra
feijoada, que rendeu 223.000 (duzentos vinte e três cruzeiros), dia 14 de abril, uma gatinhada, esta rendeu
251.00 (duzentos cinquenta e um cruzeiros), dia 24 de outubro, um festival de sorvete, que rendeu 100.00 (cem
cruzeiros) e no dia 16 de novembro fizemos uma festa dançante. A última promoção da nossa gestão, esta,
rendeu 500.00 (quinhentos cruzeiros).
Mesmo assim não foram suficientes para a conclusão do projeto. No entanto, usando da nossa
habilidade empresarial, fomos a comunidade Açailandense, pedir prendas para a Loja, de quem
conseguimos naquele curto espaço de tempo: 7 horas de trator, 3.5m2 de madeira s errada,
75m2 de forro, 2m2 de escoramento, 4 mil tijolos, 31 sacos de cimento, 5 latas de massa corrida, 10 latas
de tinta, 3 galões de verniz copal, 900 metros de fio elétrico, 1 lavabo completo, 1 vaso sanitário completo,
30m de cano PVC 20mm, 20m de 40mm e 20m de lOOmm, 4 metros de seixo, lOm de areia lavada, 16
bezerros, 5 leitões, 3 perus, 3 cabritos, 30km de pés de porco, 5 litros de Whisky, 3 sacos de arroz, 2
sacos de feijão, 10 latas de óleo de soja, lOkm de linguiça, lOkm de sal grosso, 30km de farinha e 3
aparelhos de ar condicionado.
Finalmente pagamos do próprio bolso as seguintes prendas: 256.00 (duzentos e cinquenta e seis
cruzeiros) gasto com passagem e alimentação das viagens a Grande Loja, 663.00 (seiscentos e sessenta e três
cruzeiros) gasto com telefone para resolver pendências de documentos dos irmãos fundadores nas suas
cidades de origem: Dom Pedro, Presidente Dutra, São Benedito do Rio Preto Maranhão, Mãe do Rio
Pará, São Benedito Ceará, Iguatu e Fortaleza, ao todo foram 162 ligações. C ompramos também, 500
copos para chope, 200 para café, 130 pares de talheres, 30 colheres, 36 pares de dobradiças, 2.400
parafusos, um compasso, um esquadro, um nível, 3 malhete de madeira, 5 bastões, um estandarte, uma
bandeira nacional, 9 toalhas para os altares, uma placa com o nome dos fundadores e todo material de
expediente.
Pagamentos. Evangelista pagou na Churrascaria Fialho em 30 de março de 1990, jantar para a
comitiva do Delegado de Grão-Mestre, Irmão, Caraciolo da Rocha Soares, no dia 13 de outub ro
recepcionou na Churrascaria São Francisco um almoço para o Grão -Mestre, Raimundo do Livramento
Ribeiro e sua comitiva, a noite patrocinou no Santa Maria Hotel jantar para a mesma comitiva, 28 pessoa.
O jantar de fundação realizado no dia 17 de novembro foi patrocinado pelos fundadores da loja, no dia
30 pagou para os presentes na reunião um jantar em comemoração o aniversário da sublinha; Wania
Maria Figueiredo Silva, no dia 6 de dezembro pagou na Churrascaria Fialho um jantar de
confraternização para a comitiva instaladora de veneráveis mestres. Em cuja data, Evangelista, foi
instalafdo no Trono de Salomão.
Elevação e exaltação. No dia 26 de abril de 1991, Evangelista celebrou a elevação de grau do
irmão, José Manoel do Nascimento e exaltação do irmão Weimar Lima Verde Moreno.
Festas. No dia 26 de abril recepcionamos os irmãos da loja e
visitantes em comemoração a elevação exaltação dos irmãos: José Manoel do Nascimento e Weimar Lima
Verde Moreno. No dia 12 de maio fizemos na Churrascaria Gaúcho, um almoço para 15 mães samaritanas do
Clube O Pelicano. Por reconhecer os seus relevantes serviços prestados na sua administração Mota
condecorou-as com certificados de honra ao mérito, no dia 12 de outubro distribui vários brinquedos as
crianças carentes da periferia da cidade, fez também palestra para as mesmas. No dia 5 de junho a loja
recepcionor um jantar para 200 pessoas no clube AERCA, em comemoração a iniciação dos profanos:
Daniel Teixeira Costa, Paulo Albuquerque de Sousa, Sílvio Rafael de Sousa e Wanderl ey Ferreira da
Silva
Iniciação. No dia 5 de junho iniciamos os profanos: Daniel Teixeira Costa, Paulo Albuquerque de
Sousa, Sílvio Rafael de Sousa e Wanderley Ferreira da Silva.
Visitas. Em toda sua administração fez 7 visitas oficial a Grande Loja do Maranhão, sendo 2 em
São Luís, uma em Bacabal, uma em Imperatriz, uma em Caxias, uma em Codó e uma em Barra do
Corda. Visitou 16 vez a Loja Heitor Correia de Melo N°19, 3 a Loja União e Fraternidade N°10, 3 a
Loja Dom Pedro I N°13, 2 a Loja Lauro Tupinambá Valente N°16,3aLojaLealdadeeJustiçaN°31,1 a
Firmeza e Humanidade Imperatrizense N°1638, 1 a Loja Deus União e Fraternidade N°5,1 a Loja
Alvorada Amarantina N°51,23 a Loja União e Fraternidade Juscelino Kubitschek N°46,1 na Loja
Gonçalves Ledo N°33,1 a Loja Renascença N°3,1 a Loja Luz e Fraternidade Rondonense N°27,2 a Loja
União e Vitória N°71. Mesmo assim não podemos agradar a todos e nem concluir a obra, até porque a
maçonaria é assim, fomos e seremos eternos construtores, felizmente é o tipo da construção q ue nuca
termina e nós ficamos felizes, por continuar construindo um templo dedicado ao Grande Arquiteto do Universo,
pois sabemos que ele está dentro de cada um de nós, dias após dia, noite após noites.
Futebol. Em outubro de 1991, criamos (TFM) Tornei de Futebol Maçónico. Lojas participantes:
União e Fraternidade Imperatrizense N°10, Dom Pedro I N°13, Lauro Tupinabá Valente N°16, Heitor
Correia de Melo N°19, Lealdade e Justiça N°31, Juvino Oliveira N°46 e Firmeza e Humanidade
Imperatrizense N°1638. A realização do Tornei foi nos dias 19 e 26 do 10 - 2 e 9 do 11 de 1991,
respectivamente na quadra da Loja
Lauro Tupinambá Valente e União e Fraternidade Imperatrizeense, tendo como finalistas as Lojas: Heitor
Correia de Melo, Juvino Oliveira em conjunto e Firmeza e Humanidade Imperatrizense. Atletas finalista
por Açailândia foram: Afonso Morais de Barros, Edimilson de Sousa Lima, Francisco Gilson Nunes
Menezes, Iran Almeida Santos, José Raimundo Carvalho de Oliveira, Paulo Roberto Santiago de Souza,
Silvio Rafael de Oliveira, Raimundo Vieira da Silva, Weimar Lima Verde Moreno e Wanderley
Ferreira da Silva. Por Imperatriz: António Carlos da Mota Bandeira, Francisco da Silva Almeida, Ney da
Mota Bandeira, Raimundo Bandeira Filho e Raimundo Nonato Quintino Barbosa, c ujo placar final foi de
5x4 para as Lojas de Açailândia. A entrega de trofeus foi efetuada pelo patrono do evento Irmão
Evangelista Mota Nascimento, que era Venerável Mestre da Loja Juvino Oliveira de Açailândia, o
delegado de grão-mestre, Justino José de Sousa, fez entrega de medalhas aos irmão vice campeãs. Ao
terminar a competição os vencedores comemoraram o evento, oferecendo uma grande festa fraternal aos
demais competidores pertencente a família maçónica açailandense e Imperatrizeense.
Reflexão. Finalmente Evangelista enclementa sua maratona com esta reflexão a os leitores de sua
obra. A batalha é diuturnamente desbastando as asperezas contra a mentira, o fanatismo, a superstição, a
ignorância, e os erros, que nuca acabam, pois ela é eterna. A liberdad e de pensamento, que não impõe
limite à livre investigação da verdade, faz com que ela seja acessiva às pessoas de todas as classes, crenças
religiosas e políticas; porém proíbe, em suas oficinas, toda e qualquer discussão sobre as matérias
partidárias ou religiosas; mas recebe profano, quaisquer que sejam as suas opiniões e níveis económicos,
desde que sejam livres e de bons costumes; combate à ignorância; obedece às leis do país e trabalha
incessantemente pela felicidade do género humano. Proclama, também, a existência de um ser supremo, o
Grande Arquiteto do Universo (Deus), pois foi ele quem deu a cintilança a todos os sentimentos, da
honra, da dignidade da reputação ilibada, as quais nenhum poder tem o direito de obscurecer ou de
apagar, porque são fontes viva da honra humana.
Aquele para quem a religião é o consolo supremo, a maçonaria diz; cultiva a tua religião
ininterruptamente, segue as inspirações de tua consciência; mesmo ela não sendo que uma religião.
Aqueles que, com razão tem às discussões políticas, ela condena qualquer debate, porém
recomenda; serve fiel e devotadamente à tua Pátria e não ti pedirei contas de tuas crenças políticas.
Vale lembrar que a democracia foi a palavra de ordem em todos os seus atos, por isto teve uma
frequência de 98% (noventa e oito por cento) e muitas visitas. Calendário, para a fundação da Loja de
Perfeição e um Capítulo Rosa Cruz. Elaboramos o Regimento Interno da Loja e do Clube das Samaritanas,
deixou gravado em fita cassete todos os eventos promovidos em sua gestão a testemunha e prova do
seu trabalho.
A sua caminhada não foi só de facilidades, encontrou na sua administração muitos obstáculos.
Mas, o importante é que tudo foi resolvido ao contento. Tanto é que a posse do seu sucessor, que estava
previsto para o dia 24 de junho de 1992, foi antecipar para o dia 22 de fevereiro, passando assim o
malhete para o Irmão Zezito justino Silva.
DECEPÇÕES MAÇÓNICAS
Amados irmãos, quando empregava toda a diligência em escrever -vos a cerca da nossa ordem, foi
que me senti obrigado a corresponder-me convosco, exortando-vos a batalhar, diligentemente, pelo trabalho
que uma vez por todos foi entregue aos irmãos.
Estes homens são como rochas submersas, em vossas festas de fraternidade, banqueteando-se
juntos sem qualquer recanto, irmãos que a si mesmo se aposentam; nuvens sem água impelidas pelos ventos;
árvores em plena estação dos frutos, destes desprovido, duplamente mortos, de sarraigados; ondas bravias
do mar, que separam as suas próprias surgidas; estrelas errastes, para as quais tem sido guardada a negritos
das trevas, para sempre.
Vós, porém, andados, lembrai-vos das palavras anteriormente proferidas por este humilde irmão,
vos disse: no nosso meio ouve, tem e terá escarneceres, andando segurando as suas ímpias paixões.
São estes os que promovem divisão, sensuais, que não têm o espírito da harmonia. Então, alguém pensa
que ser maçom é apenas ser iniciado na ordem e ter seu nome escrito em uma loja. Mas, na verdade o
maçom é aquele que é iniciado e cumpre a sua ritualistica doutrinaria, amando seu irmão como a se mesmo.
Dessa forma traduz-se o verbete decepção, relacionando alguns aborrecimentos, que tivemos por parte
de alguns irmãos contestadores do progresso e da paz social. Justamente por serem vaidosos pelas coisas
profanas. Esta vaidade profana faz com que seja esquecida os compromissos prestados livremente no dia de
suas iniciações. Entre estes: defender e proteger todos os irmãos, respeitar os cidadões digno, às leis do
país, nuca atentar contra a honra de ninguém, segui r ordens daqueles que vierem a ser vosso superior,
procurar conhecer mais os Landmarks da Ordem. Tomando -o, como elemento básico para felicidade de
todos a paz, concórdia e harmonia no seio da família maçónica.
Tudo isso foi prometido, sem sofisma, equívoco ou reserva mental, perante uma Assembleia de homens
livres e de bons costumes, membros da Arte Real. No entanto, muitos dos iniciados são vaidosos de espírito,
por isto se esquecem da harmonia fraternal, para atrapalhar as boas
intenções dos mais humildes. Prova disso, aconteceu com Jesus Cristo, um mestre bondoso, dono de
toda sabedoria e poder do mundo.
Este escriba também foi caluniado por alguns de seus irmãos de ordem, principalmente quando
administrou a Loja Juvino Oliveira, por quem tudo fiz. Sem a menor vaidade ou interesse particular, deu
títulos de honra ao mérito os fundadores e ao Sereníssimo Grão -Mestre, Raimundo do Livramento Ribeiro e
seu secretário António Luís Figueiredo. Terminou seu mandato, sem puniu um só irmão mesmo tento sido
provocado, tudo foi vã, principalmente para aqueles que dispensava toda atenção e admiração. Deles
recebeu criticas não construtiva, calunias e difamação, coisas abomináveis dentro da Ordem Maçónica.
Como foi o caso do dia 23 de novembro de 1991, fomos surpreendi dos com o chamamento dos irmãos:
Agnaldo Figueira de Queiroz, Arismar de Melo Lima, António Luís Figueiredo, Delicio dos Santos, Elson
Pereira Rocha, Joaquim Teixeira Filho, Joaquim Carneiro de Albuquerque, José Alves de Jesus Sousa,
Justino José de Sousa, Otacílio de Castro Ferreira, Raimundo do Livramento Ribeiro, Wilson Coelho
Bandeira de Melo e Zezito Justino Silva, para uma conversa de mesa redonda realizada no Templo da Loja
Heitor Correi de Melo. Foram quatro horas de calunia e difamação a frente de um inocente que de
nada sabia do que estava acontecendo. Depois de tudo, concluímos que era inveja e vontade de serem
aplaudidos como pai daquela grande obra, que para mim era a maior satisfação ern passar a
responsabilidade para todos, porém dentro da leg alidade que determina nossos rituais. Mas, eles não
tiveram paciência e nem a humildade de espera a vez de cada um.
Amados leitores; desatinado, ficamos com aquelas acusações recheadas de palavras difamatória e
sem fundamento, porém tive coragem de orar para Deus, pedindo dele "sabedoria e compreensão", para
aqueles irmãos. Oramos também, pelos os advogados de defesa que estavam do meu lado, Irmãos: António
Ferreira de Oliveira Sobrinho, Benedito Batista Pereira, Daniel Teixeira Costa, Dorgival Gerônimo da Silva,
José Inácio de Lima, José Manoel do Nascimento, Paulo Albuquerque de Sousa, Silvio Rafael de Sousa,
Wanderley Ferreira da Silva e Weimar Lima Verde Moreno. Estes nobres irmãos rebateram os descontentes
e disseram por uma só voz, tudo que os senhores acabaram de falar, não tem fundamento e acrescentaram, a
renuncia que vocês solicitaram do nosso venerável
mestre não será efetuada, pois é falta de compromisso e responsabilidade de quem administra qualquer
instituição, com ou sem dificuldade renunciar seu cargo e como ele é responsável e tem o nosso apoio, vocês
haverão de espera as vossas oportunidades que um dia certamente virão na sena do amor e da paz.
Com este apoio solidário, Mota disse para os que tentam atrapalhar seu trabalho. Oh meu Deus, ilumina
a mente e os caminhos, destes irmãos apressados em querer ser venerável mestre desta loja, dando -lhe
sabedoria, para que os mesmos saibam respeitar as autoridades democraticamente constituídas por vos e
tenham o meu tripules e fraternal a braço, pois a ética profissional me diz, que não é correio intitular irmãos de
maus feitores. E finalizamos sua fala, marcando a posse do seu sucessor, para o dia 22 de fevereiro de 1992,
cujo cargo, caiu sobre os ombros do irmão Zezito Justino Silva, um dos seus contestador.
Livre da responsabilidade do cargo de venerável mestre, no dia seguinte tomamos nas mãos todo o
material que tinha registrado e demos inicio a esta obra, cujo documento foi planejado para ser lançado no dia
5 de dezembro de 1992.
Então, por esta e outras razões é que estou decepcionado com alguns irmãos maçónicos, no
entanto os respeito e desejo sucesso para todos e jamais ficamos decepcionado com a ordem. Porque o
amor é perfeitamente compatível com a Prática de todas as virtudes. O verdadeiro maçom pratica o bem,
leva a sua solidariedade às pessoas infelizes, quaisquer que eles sejam, repele, com sinceridade o
desprezo, o egoísmo e a imoralidade.
DADOS BIOGRÁFICOS DO AUTOR
A glória divina é a dignidade do filho do homem, dês a criação do mundo, pois assim Deus traço
nos seus planos a criação do homem, dizendo: frutificai, multiplicai-vos e enchei aterra. Então, o Senhor
Jesus Cristo determinou que um dia fosse gerado na cidade de Treviso Itália, uma família com sinónimas
de grandeza, humildade e intelectualidade. Determino também, que em 1817, dois rapazes membro desta
nobre família migrassem para o Brasil. Exatamente no mês de maio de 1817 eles aportaram, no Porto
Nossa, Senhora da Assunção, Fortaleza Ceará. Hoje Porto do Mucuripe.
Aqueles nobres forasteiros ao chegarem no nosso país, imediatamente seguiram viagem pelo
Rio Jaguaribe até o sertão do Cariri, (a conhecida região dos Hiamuns). Lá iniciaram na agricultura uma frente
de serviço. Cuja produção foi distribuída entre os moradores da Fazenda Ferreira, nome tradicional das
famílias nobres do Ceará.
Não sabemos quando, mas foi com duas senhoritas Ferreira que aqueles forasteiros europeus se
casaram e tiveram 17 filhos, os quais também se casaram. De cuja semente nasceu no dia 12 de março
de 1928, no povoado de Jenipapo do Resplande, Município de Barra do Corda; o menino; Manoel Mota
do Nascimento e no dia 8 de Agosto de
1931, no povoado de Cai ti tu, também Município de Barra do Corda, Estado do Maranhão, a menina;
Maria Tomás Mota, os quais Deus também já tinha traçado seus destinos para que, às 11 horas do dia 29 de
Outubro de 1949, eles se encontrasse na Fazenda Nova Alegria, Município de Tuntum Maranhão, hoje
conhecida como Fazenda Caxixi, para que o padre António Poeteri Tavernole celebrasse os seus
matrimonio. Foi uma cerimónia simples, mas naquele momento os dois juram: Amar, respeitar, ser fiéis na
saúde, na doença, na alegria e na tristeza até que a morte os separe e foi assim realizado uma nova aliança
sacramental, tornandou-se os dois uma só carne.
Uma união conjugal, onde a natureza física se encaixou perfeitamente nas aceitações mútuas e nos
momentos de concepção, define assim uma gravidez.
Mesmo diante do pesado serviço que o casal levava no roçado para ganhar o pão de cada dia, Maria viviam
ao lado do seu esposo com alegria por estar gerando um feto. Maria convivia também com a falta de
experiência e os sintomas de uma gravidez, mas isso não apagava o sorriso e a felicidade de estar gerando uma
nova vida que se desenvolvia no silêncio e no mistério divino.
Como a natureza é extremamente sábia, encarregou -se de proporcionar um novo equilíbrio para
carregar por 9 meses uma minúscula partícula de vida que já pulsava seu coraçãozinho e movimentava
dentro de seu ventre. Porém naquela época não havia médico e nem experiência da futura mamãe, mesmo
assim, juntou-se com seus familiares para preparar o enxoval do futuro bebé. Nos dedos da mão marcava
o mês do nascimento da criança e para o evento convidaram uma parteira tradicional.
Nascimento. Afinal, foram 9 meses de expectativa da família e da futura mamãe, até que às 14 horas
do dia 27, de agosto de 1950, a parteira assistente; Damiana cortava o cordão umbilical, e anunciava que de
parto normal acabava de nascer um menino, momento que seu pai Manoel, media 3 palmos de
comprimento e calculava pesar 3 quilos e meio. Em seguida colocou o bebé ao lado da mãe Maria,
para ela conhecer e amamentar com seu leite materno.
Era o primeiro filho do casal, Manoel e Maria Mota, que acabava de nascer. Seus pais juntos
compartilharam da geração até o presente deste filho. Presente divino gerado do seu sangue, que foi
tratado com
alegria, felicidade, gestos de humildade e fraternidade, doaram-se por inteiro em todos os momentos os
carinhos necessários: alimentação, higiene e proteção a esta nova vida que começava a conhecer outro
mundo. Primeira queda. Aconteceu aos 3 dias de nascido, quando sua tia Maria Dulia deitava-se com sigo
na rede, como a corda não suportou o peso os dois caíram no chão, porém nada de gra ve apenas um
susto.
Primeiros movimentos. Seu corpo antes molinho ficava cada dia mais firme, com um mês já
conseguia movimentar a cabeça, exercitar seus bracinhos e perninhas.
Garantia do crescimento. Como naquela época não havia médico e nem vacina, mamãe Maria,
garantia o crescimento e saúde do filho, amamentando-o até os dois anos de idade, deixando assim
imunizado seu organismo das doenças, com o colostro do seu leite materno.
Nome. O bebé ainda não tinha fé e nem entendia o que se passava ao seu redor, mas seus pais
confiantes em Deus e para torná-lo uma criança membro de Cristo, numa missa celebrada pelo Vigário
Capuchinho; António Porteri, às 11 horas do dia 19, de outubro de 1950, a batizou com o nome de
Evangelista Mota Nascimento, na Capela Nova Alegria, da Paróquia São Raimundo Nonato, do
Município de Tuntum Maranhão, na Fazenda Caxixi onde morava, tendo como padrinhos: Raimundo
FerreiraMota e Viturina Ferreira Mota.
Desenvolvimento. Com três meses, quem diria, aquele pinguinho de gente que até p ouco tempo vivia
deitado e dormindo como um anjo já se rolava na rede de algodão. Criança que, há, cada dia crescia alegre
e esperta, acariciada e amada por seus familiares em uma casinha coberta e tapada com palha de coco
babaçu, piso de chão batido, iluminada com a luz do sol e um candeeiro de azeite, a água era do riacho a
mais de 2 Km de distância, de onde era transportada em cabaça e latão, na cabeça de sua mãe, que ainda
de resguardo, em um fogão a lenha cozinhava para si, papai e os trabalhadores que ajudavam no roçado.
Primeiro dentinho. Com seis meses nascia seu primeiro dentinho, tudo era motivo de alegria. Já
começava a se arrastar pelo chão a procura de alguma coisa para pegar, e logo conseguiu sentar-se, balbuciava
algumas palavras, mostrava todas as suas estripulias e gracinhas de que era capaz.
Engatinhar. Com oito meses não parava quieto, vivia engatinhando pela casa, mexendo em tudo que
seus olhos viam e suas mãozinhas
alcançava. Aos dez meses apoiando-se em algum objeto já conseguia ficar de pé, era uma festa, pois
ensaiava para dar seus primeiros passos.
Primeiras Passadas. Com doze meses Evangelista andou, só queria espaço, liberdade, não importava
com os obstáculos, queria viver sua independência e aventuras de criança, correr, subir nas c oisas. Como
na sua casa não havia babá e as condições eram insatisfatória para criança daquela idade brincar. Como
sua mãe precisava trabalhar pegando água no riacho, cozinhar, deixar, almoço para seu pai no roçado, a
alternativa encontrada foi amarrá-lo com uma cordinha de algodão no pé da forquilha. Mesmo assim às vezes
ele provocava acidentes, subindo nas paredes de palha para pegar alguma coisa, e por ser muito pequeno
caia no chão fazendo pequenos ferimentos no seu corpo. De tais quedas até hoje tem si nais evidentes,
porém tudo aquilo era passageiro e logo estava pronto para continuar à maratona do dia seguinte.
Primeira viagem. Aconteceu no dia 13 de julho de 1952, para o povoado de Morrinho sertão do
Maranhão, acompanhado da avó; Viturina Ferreira Mota e pelo tio; Pedro Ferreira Mota, confortavelmente
viajava em uma trilha em pleno sertão montado numa cangaia encima de um jegue, passeio aquele que durou
um mês, brincando e sendo paparicado pelos os avós, tios, tias, e outros parentes.
Infância. Como filho de agricultor, nascido e criado na roça desde menino, aprendeu a amar as
pessoas e as belezas da natureza, ouvindo a sinfonia dos pássaros e a harmonia dos animais no campo, onde
morava e trabalhou até os 18 anos. Lá aprendeu consolar os desesperados, curar os enfermos, encorajar
os companheiros que se encontravam em desânimo. Quando tinha tempo brincava com os colegas
e animais domésticos, fabricava armadilhas para captura dos bichinhos do mato. Era também sua
diversão passarinhar com badogue, baladeira e caçar de espingarda na selva, com os colegas brincava de
burrinha, peão, gangorra e escorrego de cunca nos penhascos da região.
Travessuras. Foram muitas, porém a mais emocionante foi quando sentou dentro do quibane de arroz
de sua avó Viturina, este fato chamou atenção de todos os parentes e assim suceessivamente.
Primeiro Trabalho. Com apenas 5 anos de idade Evangelista começou a trabalhar colhendo arroz
com seus pais, na roça. Daí em diante não parou mais de trabalhar até os dias de hoje, no entanto, em
várias
profissões diferentes. Porém passor por muitas experiência: Alegrias, proezas e sofrimentos,
principalmente no seu tempo de criança alcançadas no seu tempo de criança, período aquele que mesmo
sendo agricultor
passou fome.
Juventude. Como dizia antes sua juventude foi trabalhando no roçado, porém nos fins de
semana passeava de cavalo esquipador e marchador, nas trilhas onde morava. Brincava também, de
careta, quando havia festa de reisado, festa aquelas que acontecia regularmente todos os anos na sua região.
Primeira profissão. Mesmo como agricultor, foi barbeiro, carpinteiro, ferreiro, pedreiro,
sapateiro e dentista protético. Esta ultima profissão, mais tarde tornou-lhe um profissional liberal bem
sucedido. Hoje é estudante, comerciante, contador, professor, dentista protético e escritor.
Primeiro cliente. Tudo começou no dia 27 de agosto de 1967, quando almoçava com a família e o
protético Luciano Gomes de Melo, na Fazenda Caxixi, onde morava. Durante aquele almoço de
confraternização familiar, Luciano falou sobre caçada e a profissão de dentista protético, a qual despertou-lhe
interesse. Então, logo no dia seguinte começou aprender às primeiras instruções. E 31 dias depois
conquistava o primeiro cliente, precisamente isto aconteceu às 9 horas do dia 28, de setembro do mesmo
ano (1967), no povoado Estreito do Augusto. Evangelista atendeu José Pereira da Costa, neste efetuor 4
extrações de dentes. Pelo serviço cobrou (mil cruzeiros). 30 dias depois; atendeu o mesmo cliente com
uma dentadura perereca. Pela qual cobrou (quatro cruzeiros). Daí em diante foi usando sua habilidade
profissional e ganhando novos clientes, principalmente com a qualidade do serviço que fazia, por
isto tem sobrevivido até o presente com uma boa clientela.
Primeiros Estudos. Tudo começou, às 8 horas do dia Io de maio de 1960, momento aquele que
entrava em forma para cantar o Hino Nacional, na residência do seu tio António Ferreira Mota, como
estudante das primeiras letras. A primeira aula foi cantar o Hino Nacional, ao terminio do cântico, recebia das
mãos do professor Ricardo de Sousa Barbosa, uma carta de ABC, lápis, caderno e explicações de
como deveria se comportar na escola. Com as instruções e materiais na mão, ao redor de uma mesa
sentou-se em um tamborete de madeira, par a receber as primeiras lições, ficando reservado os sábados
para argumentos, aonde
servirá de vaidades pessoais na direção do nosso trabalho, mesmo tendo certeza de que ele nos autoriza o uso
da profissão, porém tenho convicção de que por muitas vezes será necessário consultar livros e nossos amados
mestres, pois sem as vossas orientações à continuação do nosso trabalho poderá ser prejudicado. Consultas
estas que servirá de base para transmitir aqueles que a mim vier em busca de esclarecimentos da profissão ,
assim darei a eles confiança e base para este trabalho que agora se inicia.
Aqui estou com a convicção absoluta de que componho uma equipe de contadores que junto
procuramos dá a polidez deste Colégio, que ora nos premia como Técnicos em Contabilidade.
Procuramos também conservar esta profissão com amor, respeito e, sobretudo dá aos nossos clientes a
responsabilidade e qualidade do serviço prestado.
Quero agora endereçar as minhas palavras aos meus amados mestres e familiares, suplicando deles, todo
apoio necessário para o enriquecimento do nosso trabalho, quando estivermos no exercício da profissão,
pois sem este apoio nosso êxito será minguado. Peço também aos nossos queridos clientes que nos
der firmeza e coragem para trilharmos o espinhoso caminho que escolhemos em busca da perfeição.
Senhores professores e futuros clientes. Receba destes novos contadores e amigos nossos mais
sinceros agradecimentos. Encareço-vos ainda que ao regressarem aos vossos lares transmitam aos
vossos familiares e amigos que aqui não puderam se fazer presente, estas recomendações, e a
preferência a nós dispensadas. A quem Rogamos ao Grande Arquiteto do Universo que continue iluminando
nossos mestres e auxiliando-nos nas caminhadas do dia-a-dia que temos que enfrentar Dora vante.
Finalmente peço permissão para lembrar a memória daqueles irmãos e colegas que já foram convocados
para o colégio celestial. Irmãos aqueles, que quando em vida deram formação exemplar a muitas famílias e
hoje colhem os loiros dos vossos ensinamentos no par aíso, por terem conduzindo-se no caminho da
retidão. Com Deus oramos e pedindo que nos momentos difíceis seja dele a palavra final, evitando assim
que por mim seja cometido injustiça aos meus amados professores, colegas, amigos, clientes e familiares. Que
Deus me ajude!
Magistério. Fazendo uso dos conhecimentos que adquirimos dos meus mestres e dos mais idosos
durante toda essa vida, fomos no dia 3 de
março de 1980, convidado pelo professor António Raimundo Silva Porto dar uma aula de história regional,
aos alunos da Escola, DR. José Sarney. Sendo por seu corpo discente aprovado e contratado para
continuar lecionando e assim continuo nesta profissão até o presente momento.
Vestibular. Foram seis tentativas, mas somente em 1983, é que conseguimos ser aprovado no curso
de medicina da Universidade Federal do Maranhão.
Serviço público. Tudo começou em 1983, quando fui nomeado presidente do Mobral de
Açailândia, cargo aquele que exercemos com dignidade e competência até o fim do projeto. Em 1985,
fizemos treinamento no IBGE, para recenseia pessoas e animais na região Oeste do Maranhão.
Primeiro transporte. Foi um Cavalo Marchador. Depois uma Bicicleta Monark e um Corcel 4
portas ano 1968. Daí em diante outros veículos motorizados foram por mim sendo adquiridos.
Vida política. Como eleitor em 1971 me filiei na (ARENA), Aliança Renovadora Nacional. Em 1990,
passamos para o (PFL), Partido da Frente Liberal, por cujo partido foi candidato a Vereador em 1992.
ídolos. Deus em primeiro lugar, mas tem admiração por todas as pessoas talentosas, celebridades e
notáveis de todo mundo.
Música preferida. Clássica, poesia de cordel, hinos e músicas religiosas.
Hábito. Tenho como hobby: ler, escrever, caçar, pescar e participar de eventos sociais, futebol é meu
esporte preferido, assisto à televisão, principalmente quando são programas jornalísticos e filmes de
comedia. Gosto de tudo que faço, porém detesto a mentira e falsidade, sinto -me feliz quando vejo alguém
realizar seus sonhos.
Vida literária. Iniciamos em 1960, quando estudava na Escola do Professor Ricardo, lá escrevemos
trabalhos colegiais. Participava das festividades de santo reis, fazendo o papel de careta. Nas festas
juninas, fui delegado e juiz casamenteiro. Em 1977, interpretamos a comedia Romeu e Julieta. Já
publicamos vários artigos em jornais e revistas de circulação nacional. Escrevemos também cinco
Regimentos Internos de Instituições Filantrópicas e Associações, três discursos para pessoas sem o dom da
palavra. No entanto este foi o nosso primeiro Livro com apenas "500 exemplares".
Doações. Mesmo conhecendo que dá com a mao direita para que a esquerda não tome
conhecimento, é direito de todo bom cidadão, faça doações, que não lhe faça falta. Assim faço aqui sem
nenhuma pretensão ou vaidade profana, a transcrição de alhumas doações que fizemos a Fundação
Leonardo Lourenço de Queiroz, em 1985:42 livros didáticos. Doamos também muitas prendas aos menos
favorecidos, as quais não me fizeram falta.
Títulos. No dia 2Ide abril de 1982, o Sereníssimo grão -mestre, António Pereira Jurema, da Muito
Regulara Grande Loja do Estado do Pará, lhe agraciou por foça do Ato 105/80 -83, o Título de Grande
Bem Feitor da Ordem Maçónica, em menção o seu relevante trabalho prestado à comunidade maçónica
paraense. No dia 25 de julho de 1989, recebeu da Academia Maçónica de Letras do Distrito Federal,
Certificado de melhor trabalho apresentado no congresso maçónico, realizado nos dias 19 a 25 daquele
mês. No dia 23 de junho de 1992, recebeu do Jornal O Fraterno de Imperatriz, uma placa de Grande
Benemérito da Literatura Maçónica Imperatrizense. No dia 17 de novembro de 1992, recebeu da
Grande Loja Maçónica do Maranhão a Comenda Carlos José Francis, na mesmo data, recebemos da Loja
Juvino Oliveira o Título de Grande Benfeitor da Maçonaria Açailand ense.
Vida Empresarial. Tudo começou no ano de 1968, quando trabalhava como mascate vendendo
medicamentos e extraindo dentes no interior do Estado do Maranhão. Serviço aquele que fazia a pé, em
lombo de jumento e bicicleta. No dia 14 de maço de 1974, estab eleci-se, com uma pequena farmácia em
Açailândia, firma esta perdura até o presente.
Vida social. Iniciou a partir do momento que começou a participar dos meios sociais, os quais sempre
representor e representa com dignidade e respeito em todos os seus seguimentos.
Vida Maçónica. Esta história já foi contada em parte, no primeiro capítulo. No entanto, resta
contara que como cidadão livre e de bons costumes, fomos proposto à Ordem maçónica, pelo
companheiro José Isande Feitosa, no dia 28 de janeiro de 1975. Em sessão económica realizada na loja
Dom Pedro I N°13, Oriente Imperatriz Maranhão, em lOde abril de 1975, a proposta foi aprovada por
unanimidade, no dia 19 foi iniciado, por José de Ribamar Teixeira. No dia 13 de março de 1976, foi elevado
ao grau de companheiro e no dia 18 de abril do mesmo ano
(1976) elevado ao grau de mestre maçom. No dia 27 de agosto de 1984, iniciou na Loja de Perfeição
Navas Pereira, Oriente de Paragominas, Estado do Pará, cujo cerimonial foi celebrado pelo irmão José de
Moura Pina. No dia 6 de dezembro de 1990, Justino José de Sousa, Eminente Delegado de Grão-Mestre,
fez sua instalação no Trono de Salomão. No dia 14 de março de 1992, foi invertido no grau 33, tornando assim
portador título Grande Inspetor Geral da Ordem, esta inves tidura foi celebrada pelo irmão, Venâncio
Igreja, Grande Comendador, em sessão magna realizada no salão nobre de recepção do luxuoso Hotel
Glória, cidade do Rio de janeiro.
Cargos que ocupou na Maçonaria. Durante estes 17 anos de iniciado na Ordem Maçónica, foi
eleito em todos os cargos administrativos que uma oficina justa e perfeita precisa para funcionar dentro de
sua ritualistica.
Grande abraço. Foram muitos, entretanto, Evangelista lembra dos que recebeu no entanto, foi no
dia 30 de dezembro de 1972, os quais foram dados por vários amigos da cidade de São Domingos do
Maranhão. No dia 19 de Abril de 1975, fomos fraternalmente abraçado pelos os irmãos maçons da Loja
Dom Pedro I e co-irmãs que assistiam sua iniciação na Ordem dos Pedreiros Livres. Porém o abraço mais
emocionante que recebemos, foi o de Raimunda Ferreira do Nascimento, isto aconteceu no Cartório do
Ofício Único da Comarca de Barra do Corda, às 17 horas do dia 17 de dezembro de 1976, naquele
momento o MM. Juiz de Direito, Dr. Manoel Gomes Pereira declarava em nome da lei Evangelista e
Raimunda marido e mulher até que a morte os separe.
Filhos. Foram 4, o primeiro nasceu às 20.40 horas do dia 3 de setembro de 1979, que foi
registrado com o nome de Sâmara Mota Nascimento. O segundo, nascido às 17 horas, do dia 4 de junho
de 1981, que foi registrado com o nome de Gutemberg Mota Nascimento. Terceiro, nascida às 4.30 horas do
dia 9 de janeiro de 1983, que foi registrada com o nome de Sandra Mota Nascimento. Quarto nasceu às
17.10 horas do dia 10 de dezembro de 1985, que foi registrado com o nome de Evangelista Mota
Nascimento Júnior. Este último infelizmente, hoje não está mais no nosso meio. Foi chamado para o oriente
celestial, no dia 25 dejulhodel989.
Fundações. Alem da Loja Juvino Oliveira, ajudamos fundar as
seguintes entidades: Ginásio Professor José Nunes, fundado no dia 3 de março de 1973. No dia 21 de
abril do mesmo ano, fundou Associação dos Dentistas Práticos do Maranhão. No dia 3 de março de 1976,
fundou o Triângulo Maçónico 18 de Março. No dia 22 de junho do mesmo ano, fundou a Loja Maçónica
Heitor Correia de Melo. No dia 20 de março de 1977, fundou o Night Clube. No dia 24 de junho de
1978, fundou o Clube das Samaritanas; leda Borges. No dia 21 de abril de 1982, fundou a Loja Maçónica
União e Fraternidade, Juscelino Kubitschek. No dia Io de março de 1988, fundou Associação dos
Proprietários de Farmácia de Açailândia e finalmente no dia 17 de novembro de 1990, a Loja Maçónica
Juvino Oliveira N°46.
Amigos leitores, encerro esta obra declamando a seguinte oração: "Oh! Como é bom e agradável
viver unidos os irmãos! E como o óleo precioso sobre a cabeça, o qual desse a bárbara, a bárbara de
Arão, e desce para a gola de suas vestes. É como o orvalho do Hermom, que desce sobre os montes
de Sião. Ali ordena o SENHOR a sua bênção e vida para sempre. Salmo 133.
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Mestre não é só aquele que ensina, mas também, aquele que aprende com seus alunos. "Evangelista Mota Nascimento"